De acordo com o The Intercept, visitantes estrangeiros com viagem marcada para os Estados Unidos, em breve, precisarão informar as redes sociais utilizadas ás autoridades norte-americanas. A informação foi entregue pelo Serviço Aduaneiro e de Proteção das Fronteiras dos EUA (CBP), que pretende "recolher informações relacionadas com a presença online" dos viajantes.
Ao que parece, inicialmente, a ação pretende checar as redes sociais de pessoas que procuram isenção do visto. Caso essa ação seja aprovada pelo Gabinete de Gerenciamento e Orçamento (OMB), ela deverá ser implementada já em dezembro de 2016.
A dúvida? Se as redes sociais vão influenciar negativamente?
Por meio de um porta-voz, o CBP disse que a recolha de informações das redes sociais “pode ajudar a detectar ameaças em potencial, já que a prática mostra que criminosos e terroristas, seja intencionalmente ou não, forneceram informações anteriormente não disponíveis, através das redes sociais, que esclareceram as suas verdadeiras intenções”.
Além disso, que “a recolha de identificadores de redes sociais não será usada para impedir viagens com base nas visões políticas, etnia e religião do passageiro”.
Outro ponto que não está claro é: se a entrega das redes sociais vai influenciar negativamente o pedido de isenção do visto.
No mês passado, como comentou o The Intercept, o relator especial das Nações Unidas disse que “oficiais do governo podem receber uma autoridade extremamente irrestrita para recolher, analisar, compartilhar e reter informações pessoais e sigilosas sobre viajantes e as suas relações on-line”.